Teatro Oficina do Estudante Iguatemi
Av. Iguatemi, 777, Vila Brandina, Campinas - São Paulo
Sucesso de público, Miá Mello, Camila Raffanti e Juliana Araripe apresentam comédia sobre menopausa, liberdade e recomeço
Montagem com direção de Paula Cohen reúne criadoras de grandes sucessos para abordar com humor e afeto um tema ainda cercado de tabu.
Três mulheres, 40+, presas em um elevador. Dezessete minutos sem sinal, sem ventilação e sem filtro. Assim começa Mulheres em Chamas, criado e protagonizado por Camila Raffanti, Juliana Araripe e Miá Mello, – nomes ligados a sucessos como Mãe Fora da Caixa e Confissões das Mulheres de 30. O espetáculo, com direção de Paula Cohen, traz à cena um tema urgente e ainda pouco representado: a menopausa. Com humor, franqueza e sensibilidade, a peça quebra o silêncio sobre uma fase que atravessa a vida de todas as mulheres, mas que ainda é cercada de tabu e desinformação.
A montagem equilibra o riso com a vulnerabilidade para romper com o silêncio secular em torno da menopausa, muitas vezes vivida na solidão por gerações anteriores. “Queremos tirar o tema da invisibilidade e tratá-lo com leveza, informação e humor, sem abrir mão da honestidade emocional”, destaca Paula Cohen. A encenação transita entre o realismo e a fantasia com liberdade estética. Os vídeos cênicos do estúdio Bijari e a paleta de cores vibrantes dialogam com os figurinos simbólicos criados por Iara Wisnik. Tudo se articula à luz poética de Marisa Bentivegna, compondo uma linguagem visual pop e afetiva que potencializa a experiência da dramaturgia em cena. A trilha original de André Caccia Bava sustenta e permeia a poesia entre a comédia e os temas mais sensíveis.
Durante o confinamento forçado dentro de um elevador, as personagens compartilham angústias, memórias e delírios, atravessadas por mudanças do corpo, pressão social e medo de perder o desejo. “O elevador simboliza essa paralisia do climatério, que nos arrebata de repente. Mas, aos poucos, nos libertamos — e, quando as portas se abrem, estamos mais conscientes”, comenta Camila Raffanti.
O texto mistura realidade e ficção para retratar com humor o turbilhão interno da menopausa. “Tudo que é pessoal aproxima. O humor transforma tragédia em evolução. Existe o mundo real e o mundo hormonal — e conseguimos brincar com os dois”, diz Juliana Araripe. “Estamos fazendo check-in na senhora que queremos ser. E são as amigas que nos ajudam a atravessar essa fase sem achar que enlouquecemos de vez. Só um pouco”, brinca.
Miá Mello revela que a motivação surgiu da própria experiência. “Achei que fosse jet lag, mas eram os primeiros sintomas. Falar disso no teatro é oferecer ferramentas para atravessar esse período, que pode durar até 10 anos e ter mais de 70 sintomas.” Camila reforça: “Meu climatério começou aos 39. Rir disso é alívio — e quero que os homens riam com a gente também.”
A encenação transita entre o cotidiano e o absurdo para dar conta desse rebuliço hormonal. “Trouxemos o dia a dia, o explosivo, o hormonal — e é aí que surgem os momentos mais surrealistas”, diz Miá. Camila completa: “O que acontece dentro nem sempre combina com o que está fora. Às vezes, é tudo ao mesmo tempo — como na peça.”
Mulheres em Chamas é, acima de tudo, um espetáculo para todos: “As mulheres vão rir pela identificação, e os homens talvez entendam, pela primeira vez, o que se passa dentro da gente porque na peça mostramos a realidade e o outro mundo, o mundo hormonal que é bem surrealista. É para todas as idades — e principalmente para quem atravessa a menopausa. A gente precisa falar sobre isso”, diz Juliana Araripe.
Sinopse:
Três mulheres 40+ ficam presas em um elevador e, em apenas dezessete minutos sem sinal, ventilação ou filtros, desabafos, confissões e risadas tomam conta. As angústias do corpo em mudança, a sobrecarga familiar, o desejo em trânsito e a vergonha de falar sobre o óbvio se misturam ao surreal: um pentelho branco ganha voz e os hormônios fazem piquete numa greve. Inspirada em histórias reais, Mulheres em Chamas transforma o medo de envelhecer em humor e reconhecimento.
REGRAS PARA MEIA-ENTRADA:
Estudantes (Com Carteira de Identificação Estudantil)
Pessoas com deficiência, inclusive seu acompanhante quando necessário.
Jovens com idade de 15 a 29 anos de baixa renda inscritos no Cadastro Único Para Programas Sociais do Governo Federal (Mediante a apresentação da Identidade Jovem, acompanhada de documento de identificação com foto expedido por órgão público e válido em todo o território nacional)
Idosos e Terceira Idade (Cartão de Aposentado ou RG para maiores de 60 anos)
Professores Rede Pública (Holerite ou Documento que comprove)
Diretores, Coordenadores Pedagógicos, Supervisores e titulares de cargos do quadro de apoio das escolas das redes estadual e municipais, de acordo com a Lei Estadual 15.298/14.
(O direito ao benefício da meia-entrada é assegurado em 40% (quarenta por cento) do total dos ingressos disponíveis para cada evento)
REGRAS PROMOCIONAIS:
Clube GT: Os sócios do Clube GT têm 50% de desconto no valor integral do ingresso mediante apresentação do cartão. Válido para compra de até 02 ingressos por sessão em qualquer canal de venda.
Clientes Oba Hortifrúti: 50% de desconto no valor integral do ingresso. Para garantir esse benefício, é necessária a apresentação do CUPOM FÍSICO com o valor mínimo de R$ 30,00, que deve ter sido emitido no máximo 30 dias antes da data do espetáculo escolhido. Válido para compra de até 02 ingressos por sessão na bilheteria do Teatro Oficina do Estudante Iguatemi. As compras deverão ser realizadas nas lojas Oba Hortifrúti de Campinas.