Chega pela primeira vez a Brasíliao prestigiado Festival de Fado, quevaiapresentar em Brasíliadois dos melhores expoentes da bela e reconhecida músicatradicional portuguesa e que terá lugar nos dias 25 e 26 de novembro no Teatro doMuseu Nacional.Este evento, que busca promover o Fado e a cultura portuguesa, estará dedicadoao tema “O Fado e a Liberdade” e será a oportunidade de ver ao vivo cantoresfadistas do calibre de António Zambujo e Raquel Tavares.O Festival, que já vai na sua 14ª edição desde os seus inícios em Madrid em 2011(ano em que o Fado foi declarado pela Unesco como Patrimônio Cultural Imaterialda Humanidade), afirmou-se claramente como um dos veículos mais prestigiados,internacionalmente, do Fado, promovendo assim a cultura, mas também a conexãoentre povos e diferentes realidades, marcando atualmente presença em 18 cidades,14 países e 4 continentes.No momentoem quese celebram os cinquenta anos da restauração da democraciaem Portugal, o Fado afirma-se como uma expressão viva, dinâmica, autêntica eorgulhosa da sua história, mas sobretudo livre de explorar sem receios os caminhosdo seu futuro.
A imagem mais antiga que temos do Fado são os amores entre uma prostituta–Severa, aprimeira fadista conhecida–e um aristocrata–o Conde do Vimioso, cavaleiro aclamadonas corridas de touros em meados do século XIX.Houve quem visse nesta associação a convergência dos excluídos da nova ordem liberal:o lúmpen, sedento de heróis; e a nobreza absolutista, derrotada na guerra civil e carentedum público.Amores clandestinos. E uma canção de excluídos.Não se livravade contradições este canto livre dos adversários do liberalismo. A artedesafia muitas vezes a lógica. Não serviu mais tarde o fado tradicional o texto codificadode poetas homossexuais como Linhares Barbosa ou Pedro Homem de Mello?Os burgueses foram talvez os últimos a tolerar o fado, inquietante para quem acredita nasolidez do mundo e dos negócios. Os operários adoptaram-no antes; e fizeram com eleuma variante própria, o fado operário, reivindicativo.A Ditadura Militar, em 1926, trouxe a censura.Durante décadas evitou-se os versosperigosos. Mas Amália, estrela internacional, pôde dar-se ao luxo de cantar (até natelevisão!) um poema de acerca dum preso político.A Revolução de Abril, há meio século, trouxe a liberdade; liberdade de que tambémo Fadohavia de beneficiar.O Fado é livre como toda a expressão artística digna-mesmo quando, muitas vezes, acrença no Destino parece desmentir o exercício da Liberdade.A Arte nunca é porto seguro para quem receie as contradições. A Liberdade tão-pouco
REGRAS PARA MEIA-ENTRADA:
Estudantes (Com Carteira de Identificação Estudantil)
Pessoas com deficiência, inclusive seu acompanhante quando necessário.
Jovens com idade de 15 a 29 anos de baixa renda inscritos no Cadastro Único Para Programas Sociais do Governo Federal (Mediante a apresentação da Identidade Jovem, acompanhada de documento de identificação com foto expedido por órgão público e válido em todo o território nacional)
Idosos e Terceira Idade (Cartão de Aposentado ou RG para maiores de 60 anos)
Professores Rede Pública (Holerite ou Documento que comprove)
Diretores, Coordenadores Pedagógicos, Supervisores e titulares de cargos do quadro de apoio das escolas das redes estadual e municipais, de acordo com a Lei Estadual 15.298/14.
(O direito ao benefício da meia-entrada é assegurado em 40% (quarenta por cento) do total dos ingressos disponíveis para cada evento)
REGRAS PROMOCIONAIS:
Ingresso Solidário: Desconto mediante a doação de 1 kg de alimento não perecível. A entrega deverá ser realizada na entrada do evento.